A Liga Portuguesa Contra o Cancro, com o apoio da Roche, acaba de lançar um inquérito para compreender o impacto social, psicológico e económico do cancro da mama em Portugal e apela a todas as mulheres que têm ou que já tiveram cancro da mama para que o preencham.
Trata-se de um trabalho importante no país que visa conhecer em detalhe o percurso clínico das doentes com cancro da mama, bem como avaliar as consequências da doença em vários aspectos, incluindo a nível social, psicológico e económico.
O inquérito será feito por via digital e online, através dos vários canais da Liga e pode ser acedido através desta ligação: https://cutt.ly/mkfTxtO
Pelas suas caraterísticas de prevalência, diversidade etária e complexidade, o cancro da mama impacta as mulheres de múltiplas formas.
Este inquérito vai permitir analisar em detalhe a visão dos doentes ao longo do seu percurso e fazer uma avaliação dos vários graus de impacto na vida das mulheres que passam ou passaram por um diagnóstico de cancro da mama.
Conhecer as visões e experiências dos doentes pode levar a que se ajustem programas de intervenção, medias e/ou apoios, contribuindo para tornar o percurso pela doença o mais positivo possível.
O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Rodrigues, apela a todas as mulheres que já enfrentaram um diagnóstico de cancro da mama para que participem neste inquérito, doando um pouco do seu tempo a um bem coletivo e comum para o futuro.
A Liga estima ter alguns resultados provisórios desta análise durante o mês de maio e as conclusões finais ainda este ano.
Os dados recolhidos através do questionário são devidamente anonimizados e não são passíveis de serem individualizados. O tratamento de dados é efetuado sempre de forma agregada para fins de apresentação de resultados e conclusões.
Segundo a Liga, o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Só em Portugal, anualmente são detectados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama e 1.500 mulheres morrem com esta doença.