Covid-19 - Impactos nos doentes com cancro

A pandemia de Covid-19, provocada por um novo tipo de coronavírus, está a ter um enorme impacto global. Nalgumas pessoas esse impacto poderá ser ainda maior, incluindo nos doentes com cancro, as suas famílias e cuidadores.

Os doentes oncológicos estão entre os grupos de risco acrescido para a infeção provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV2). 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pessoas mais velhas e com condições médicas pré-existentes (como cancro) parecem estar em maior risco de desenvolver doença grave.

Deixamos algumas perguntas e respostas, com base em informações da Sociedade Portuguesa de Oncologia, da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, da OMS e da Direção-Geral da Saúde.

É uma doença infecciosa causada por um novo coronavírus, descoberto num surto que começou em Wuhan, na China, em dezembro de 2019.

Os mais comuns ou principais sintomas são febre, tosse seca e dificuldade respiratória. Os sintomas são por vezes leves e desenvolvem-se de forma gradual.

Há pessoas infetadas mas que não apresentam sintomas. A grande maioria dos doentes (cerca de 80%) recupera da doença sem necessitar de cuidados médicos significativos. 

Pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar devem procurar aconselhamento através dos canais divulgados pelas autoridades de saúde portuguesas (como o SNS24 - 808 24 24 24). Perante sintomas de Covid-19, a prioridade é o isolamento até que sejam recebidas orientações das autoridades de saúde.

As pessoas idosas e com condições médicas prévias à Covid-19 têm maior probabilidade de desenvolver uma forma mais severa da doença.

A doença oncológica, como doença crónica e que diminui a capacidade de resposta do sistema imunitário, parece trazer um risco acrescido de complicações.Não há ainda evidência científica sustentada que permita saber se os doentes com cancro estão mais susceptíveis a desenvolver a infeção por SARS-CoV2 do que a população em geral.

Permanecer em casa o máximo de tempo possível. Manter uma distância de segurança das outras pessoas, limitando o contacto próximo. Lavar frequentemente as mãos com água e sabão e evitar tocar na cara. Aplicar medidas de etiqueta respiratória ao tossir e espirrar. Estar atento a possíveis sinais e sintomas.

Esta tem sido uma questão muito discutida entre peritos e autoridades de saúde em todo o mundo. Um dos alertas comuns das autoridades é para o facto de o uso incorreto da máscara poder aumentar o risco de infeção e dar uma falsa sensação de segurança.

Para os doentes com cancro em tratamento ativo e imunossupressor, a Sociedade Portuguesa de Oncologia indica que o uso da máscara é importante para proteger contra outros agentes infecciosos, sendo por isso recomendado o seu uso.

Contudo, a máscara não confere proteção completa e total, mesmo que corretamente usada. É necessário que seja complementado o seu uso correto com as outras medidas protetoras, como o distanciamento social e a higiene das mãos.

As consultas ou tratamentos a manter são definidos por cada instituição. Os doentes assintomáticos e sem história de contacto direto com uma pessoa infetada poderão continuar, refere a Sociedade Portuguesa de Oncologia - https://www.sponcologia.pt/pt/covid-19/perguntas-frequentes/, mas a recomendação é que seja contactado o oncologista que segue  o doente.

Contudo, devem ser tidos os máximos cuidados de prevenção contra a infeção e o mínimo de tempo possível de permanência com os serviços de saúde.

As autoridades de saúde recordam que evitar deslocações desnecessárias ao hospital ajuda a reduzir o risco de infeção por SARS-CoV2.

Sentimentos de ansiedade ou algum temor durante estes tempos de pandemia são normais. A própria OMS o reconhece. Falar sobre o que se sente pode ajudar a diminuir a sensação de angústia. 

A pandemia de Covid-19 invoca a nossa responsabilidade individual e coletiva. É importante estar atento às recomendações das autoridades de saúde. Protegermo-nos individualmente é contribuir para uma proteção coletiva. Todos temos um papel a desempenhar.

Na Roche o nosso compromisso é assegurar que todas as pessoas que necessitem dos nossos medicamentos transformadores ou testes de diagnóstico continuem a ter acesso a eles.

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