Mais de 70% dos portugueses faria o rastreio ao cancro do pulmão se tivesse essa oportunidade, revela um inquérito realizado junto da população portuguesa que foi promovido pela Associação Pulmonale, em parceria com a Roche.

O rastreio é encarado pelos inquiridos como uma relevante forma de deteção do cancro do pulmão, mesmo entre a população que não fuma. A informação sobre rastreios é também eleita pela população portuguesa como um dos tipos de informação mais relevantes sobre cancro. 

O inquérito mostra que os portugueses revelam falta de informação sobre este tipo de tumor, que é um dos que mais preocupa os cidadãos.

Ainda de acordo com o mesmo estudo, cerca de um quarto dos entrevistados diz já ter procurado informação sobre cancro do pulmão, sobretudo os que deixaram de fumar.

É à Internet que os portugueses mais recorrem quando precisam de saber mais sobre cancro do pulmão, e onde procuraram dados relacionados sobretudo com sintomas, prevenção e rastreios, que estão no topo das informações consideradas mais importantes. Sinais e sintomas associados à doença destacam-se como o tipo de informação mais procurada, especialmente por quem não fuma, mas fumou no passado.

Menor é a percentagem dos que já receberam informação sobre sensibilização para o cancro do pulmão - apenas 16% . Dados que indicam que o grau de informação sobre este tipo de tumor é relativamente reduzido, algo confirmado pelos próprios inquiridos, com apenas 7% a afirmarem que se consideram totalmente informados.

"Os resultados deste estudo vieram confirmar que ainda existe um longo caminho a percorrer para a promoção da literacia, rastreio e diagnóstico precoce no que diz respeito ao cancro do pulmão. Ainda há muita desinformação e nós queremos promover a literacia para capacitar as pessoas, queremos que recebam a informação pela qual tanto anseiam através de fontes credíveis", refere Isabel Magalhães, presidente da Associação Portuguesa de Luta contra o Cancro do Pulmão – Pulmonale.

foi realizado com uma amostra de 1.000 entrevistas e a informação foi recolhida através de entrevista telefónica, pelo sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing), com base em questionários elaborados pela GfK.