“Acreditamos firmemente que um dia será encontrada a cura da Alzheimer”

A ambição da Roche para a Doença de Alzheimer alinha-se com a que manifesta noutras doenças: ter tratamentos eficazes e encontrar uma cura. Mas o caminho tem sido duro e cruzado por vários labirintos.

Em setembro assinala-se o Mês da Pessoa com Doença de Alzheimer. O objetivo é aumentar a consciencialização para a doença e combater o estigma que a rodeia.

Ricardo Encarnação, diretor médico da Roche Portugal, deixa o seu contributo sobre a visão da Roche acerca da Doença de Alzheimer.

“A nossa ambição para a Doença de Alzheimer será a de encontrar a cura, é aliás a ambição da comunidade científica para todas as doenças. Acreditamos firmemente que isso é possível. O grande desafio é que não sabemos qual é o caminho. Sabemos que o caminho é difícil, sabemos que vamos encontrando labirintos e isso só significa que temos de ir reajustando o rumo. Mas sim, a nossa ambição é, um dia, a cura. Mas o futuro é um caminho em que daremos pequenos passos de cada vez”.

“Enquanto sociedade estamos a fazer ainda muito pouco para tratar as pessoas com Doença de Alzheimer, pessoas que estão numa fase dos seus ciclos de vida em que já deram um imenso contributo à sociedade e às suas famílias. É nossa obrigação, nosso dever, tratar melhor estas pessoas que tanto fizeram pelo nosso caminho coletivo”.

O objetivo principal é mudar a forma como a doença afeta o cérebro e não apenas tratar os seus sintomas: “Precisamos de soluções para este enorme problema de saúde pública”.

Ricardo Encarnação acredita que dentro de 20 ou 30 anos será certamente possível “alterar o curso natural da doença de uma forma muito significativa”.

“Estarei, daqui a algumas décadas, largamente frustrado, enquanto cidadão e enquanto médico, se não estivermos dramaticamente melhor do que estamos hoje em relação à Doença de Alzheimer”.

“A investigação da Roche passa por identificar, na ciência e nos resultados que nos mostra, que caminhos ainda não foram explorados para tratar doenças devastadoras, como as da área das neurociências. É uma corrida de fundo, porque só com um investimento sustentado vamos ser bem sucedidos”.

“A história da investigação e desenvolvimento em Alzheimer é muito longa e ainda com poucos sucessos claros. Mas as aparentes falhas na investigação são motores e alavancas para conhecer mais. A falha na ciência representa sempre um avanço”.

O diretor médico da Roche entende que a pandemia de Covid-19 veio mostrar o quão fundamental é investir em investigação e desenvolvimento em saúde, não descurando como a investigação científica é fundamental para melhorar a vida real das pessoas.

“A primeira tendência da nossa sociedade é começar a tratar doenças precocemente, aos primeiros sintomas. Mas na Alzheimer, provavelmente vamos perceber que teremos de tratar antes mesmo de os primeiros sintomas se manifestarem”.

Um diagnóstico precoce parece ser a chave para fazer um caminho de maior sucesso no combate à Alzheimer. A Roche está, também nesta área, empenhada em contribuir para um diagnóstico preciso e atempado, trabalhando para inovar em tecnologias de diagnóstico.

Com novos testes para detectar a doença, poderemos ajudar os doentes de hoje a receberem melhores cuidados, bem como ajudar os doentes de amanhã a receberem tratamentos eficazes antes de sintomas devastadores se manifestarem, tais como a perda da memória.

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