A pandemia obrigou-nos a todos a adotar ferramentas digitais que antes não usávamos. Isso foi evidente em várias áreas, como no trabalho, mas também na da Saúde.
O Diretor-Geral da Roche Farmacêutica assume que a transição digital no setor da Saúde é complexa, mas sublinha que é fundamental fazê-la para não comprometer o nosso futuro.
“Não fazer a transição digital na Saúde tem um custo enorme e comprometeria o nosso futuro. Temos de fazer disto uma realidade. Porque a recompensa é elevadíssima: com uma melhoria na prevenção da doença, do diagnóstico, acompanhamento e monitorização. Mas o digital pode também fomentar a procura de mais eficiência no sistema de Saúde e ajudar-nos a investir melhor. Também a recolha de dados de vida real nos pode ajudar nos ensaios clínicos para trazer mais e melhor inovação para quem dela precisa”, afirma André Vasconcelos.
Na sessão sobre Saúde Digital promovida pelo MUDA, Roche e Deloitte foram apresentados estudos sobre o panorama da transformação digital, que podem ser consultados
Para o Diretor-Geral da Roche, as parcerias e o trabalho de colaboração entre várias entidades e instituições são fundamentais para obter avanços nesta transição digital.
“Acreditamos que estas parcerias são o futuro e só juntos conseguimos avançar nesta área. Porque este é o caminho a seguir e não podemos mesmo perder o comboio”.
Na sessão do debate sobre Saúde Digital, André Vasconcelos identificou também barreiras que têm de ser derrubadas. Uma delas é a insuficiente literacia digital da população, e a outra é a desigualdade nas competências dos profissionais de Saúde na área digital:
“A Roche quer ajudar a derrubar estas barreirar para garantir uma melhor e mais rápida transição digital na Saúde”.