Mais de 65% dos portugueses usa serviços de saúde digitais

  • Estudos revelam que portugueses são frequentes utilizadores da Internet e que recorrem a serviços digitais na área da Saúde. Contudo, aplicações móveis têm ainda pouca adesão

  • Gestores portugueses confiantes de que desafios da transformação digital na saúde estarão ultrapassados em cinco anos

 

Dois terços dos portugueses utilizam serviços de saúde digitais ou através da Internet, com as receitas eletrónicas a serem a principal ferramenta usada. Por outro lado, a utilização de aplicações móveis na área da saúde e do bem-estar parece estar longe de ser de frequente utilização.

Os dados constam de um estudo realizado pela GFK apresentado num evento doda Roche e da Deloitte.

Do inquérito feito pela GFK, a primeira conclusão aponta para uma elevadíssima percentagem de utilizadores diários da Internet (92%), o que pode ser explicado pelo facto de o inquérito, embora à escala nacional, ter sido limitado às pessoas entre os 35 e os 64 anos. Aliás, no grupo 55-64, anos a percentagem de utilizadores já é bem menor, de 79%.

No que diz respeito à utilização de aplicações ou serviços na área da Saúde, através da Internet, o valor é igualmente elevado, com cerca de dois terços dos inquiridos que afirma utilizar habitualmente.

As receitas eletrónicas obtêm o valor mais elevado, seguido do site ou portal do SNS.

Quando confrontados com aplicações móveis específicas, mais de 80% dos inquiridos não as utilizaram ou não se lembram de quais utilizaram.

O estudo procurou perceber ainda a relação dos doentes crónicos com a utilização de aplicações. Quase 94% dos inquiridos com doenças crónicas dizem nunca utilizar um serviço específico para monitorizar a sua doença.

Num outro estudo, desenvolvido pela Deloitte, conclui-se que mais de 55% dos gestores em Portugal afirmam acreditar que os principais desafios para a transformação digital na área da saúde serão ultrapassados em menos de cinco anos. Para os gestores portugueses, a Interoperabilidade de dados, o Registo Eletrónico, a inteligência artificial, a monitorização remota de pacientes e a telemedicina são as tecnologias consideradas prioritárias.

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