Juntos, podemos eliminar o cancro do colo do útero.
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Pela primeira vez na história, podemos eliminar um cancro.
A Organização Mundial da Saúde estabeleceu uma meta ambiciosa para eliminar o cancro do colo do útero até 2030. Com vacinação, rastreio e tratamento, um mundo sem cancro do colo do útero não é um sonho. É um destino.
Saiba como a Roche está a promover o avanço da ciência, aumentando o acesso a exames de rastreio e estabelecendo parcerias com parceiros do setor, governos e associações de doentes para lutar por um mundo sem cancro do colo do útero.
Desafio
O cancro do colo do útero é um dos tipos de cancro mais evitáveis atualmente, graças à vacinação, ao rastreio e ao tratamento precoce. No entanto, é o quarto tipo de cancro mais comum em mulheres em todo o mundo, com uma mulher a sucumbir à doença a cada dois minutos.
Ao contrário da maioria dos cancros, a principal causa do cancro do colo do útero é bem conhecida, sendo quase todos os casos causados pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV), que infecta a maioria dos homens e mulheres em algum momento das suas vidas. Mas a eliminação só será possível através de uma estratégia abrangente de intervenção tripla, que inclui vacinação, rastreio e diagnóstico avançados, e tratamento precoce de lesões pré-cancerosas ou cancerosas.
Infelizmente, a falta de consciencialização e acesso a soluções de diagnóstico avançadas é um problema grave na luta contra o cancro do colo do útero. No entanto, uma nova era de tecnologias inovadoras está a transformar as estratégias de rastreio do cancro do colo do útero, abrindo caminho para melhores soluções de diagnóstico e intervenção precoce e acelerando a transição para cuidados de saúde personalizados.
Foco
Reconhecemos a importância dos exames avan çados e dos testes de diagnóstico fiáveis na prevenção do cancro do colo do útero, especialmente sabendo o papel crítico desempenhado pelo HPV – uma infeção evitável para a qual existe uma vacina – na progressão da doença. Os nossos cientistas trabalham incansavelmente para oferecer novas opções de triagem e testes de diagnóstico às mulheres em todo o mundo.
Os nossos mais recentes desenvolvimentos no campo da tecnologia de biomarcadores incluem uma solução de autocolheita de HPV, bem como um teste que ajuda a identificar as mulheres com maior risco de desenvolver cancro do colo do útero e a distinguir aquelas que podem precisar de acesso a intervenção precoce e a opções de tratamento. Basear-se em avaliações de risco individuais ajuda as mulheres a evitar os potenciais danos do tratamento excessivo ou insuficiente.
Uma teia de obstáculos. Como superar?
As barreiras ao rastreio do cancro do colo do útero criam uma rede complexa e muitas vezes interligada de obstáculos que podem impedir as pessoas com útero de aceder a cuidados preventivos.
Barreira 1: Vergonha e constrangimento
Não é preciso dizer que a maioria das mulheres espera ansiosamente pelos exames pélvicos. Quem é que se sente à vontade deitada nua numa marquesa, com os pés nos estribos e um espéculo inserido? É uma posição vulnerável, e é uma das razões pelas quais muitas mulheres adiam os exames cervicais. Para algumas pessoas, traumas, disforia de género ou crenças religiosas aumentam ainda mais o desconforto.
Com colaboração, tecnologia e autocolheita, oferecendo às mulheres a oportunidade de recolherem elas próprias a sua amostra vaginal para um teste de HPV de elevada precisão, seguido da entrega rápida dos resultados e acompanhamento através do telemóvel, podemos aumentar o número de rastreios e alcançar um resultado positivo no acompanhamento das mulheres.
Barreira 2: Medo e ansiedade
O medo é também um impedimento significativo para o rastreio: medo do procedimento, da dor, do julgamento ou do próprio diagnóstico.
Com conhecimento, educação e exames mais frequentes é possível superar o medo e a ansiedade. As lacunas de conhecimento sobre o HPV são comuns e educar as mulheres sobre o processo de rastreio e os resultados pode aliviar significativamente a ansiedade. Explicar o que irá acontecer e responder às perguntas antes do procedimento, juntamente com um rastreio mais regular, pode ajudar a desmistificar o processo e ajudar as mulheres a sentirem-se mais à vontade.
Barreira 3: Acesso aos cuidados de saúde
Conectar doentes aos cuidados de saúde é um desafio fundamental. Oferecer educação, vacinação contra o HPV, exames de rastreio e triagem para as mulheres não testadas há mais de 5 anos, é fundamental para a eliminação do cancro do colo do útero.
Onde quer que o rastreio ocorra, os profissionais de saúde continuam a ser fundamentais para o processo. A autocolheita não substitui a experiência clínica. É apenas uma forma de dar respostas às pessoas com útero onde elas estão, utilizando a mesma tecnologia altamente sensível da Roche que é usada numa amostra colhida por um profissional de saúde. Quando uma doente testa positivo para o HPV através da autocolheita, o ginecologista/obstetra continua a orientar os cuidados de acompanhamento cruciais, incluíndo a triagem por citologia, biópsia e tratamento, mantendo o seu papel indispensável na jornada da doente.
Em última análise, a autocolheita é um valor acrescentado e não uma perda, tanto para os médicos como para as pessoas com útero. Amplia o acesso, capacita os indivíduos e permite que os ginecologistas e obstetras concentrem os seus conhecimentos na orientação de percursos de cuidados complexos, contribuindo para o nosso objetivo coletivo de eliminar o cancro do colo do útero em todo o mundo. Os esforços contínuos para educar as pessoas sobre o rastreio do cancro do colo do útero, em combinação com a disponibilização de diferentes opções que dêem resposta às suas necessidades e com as quais se sintam confortáveis, ajudarão a superar barreiras e a melhorar o acesso ao rastreio.
A eliminação do cancro do colo do útero pode ser alcançada através da poderosa integração de diagnósticos, produtos farmacêuticos, dados e a evolução dos cuidados de saúde personalizados. Com todas as áreas de especialização sob o mesmo teto, a Roche está numa posição única para seguir essa abordagem holística e apoiar a meta da OMS de colocar todos os países no caminho da eliminação do cancro do colo do útero até 2030.
NP-PT-00305 - Dezembro 2025