São estes os projetos vencedores:
O projeto visa a criação de um jardim natural dentro do circuito de internamento da oncologia pediátrica do Hospital Pediátrico de Coimbra. O principal objetivo é melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das crianças e jovens internados na instituição.
A ideia central passa por criar um espaço natural e ao ar livre capaz de atenuar a ansiedade e stress associado a longos e repetidos períodos de internamento das crianças, adolescentes e das suas famílias.
O objetivo deste projeto é, sobretudo, capacitar o público para escolhas alimentares mais saudáveis e equilibradas, também sabendo ler rótulos e compreendê-los. Pretende ainda promover a criatividade na cozinha como estímulo a uma boa gestão da diabetes tipo 1, bem como desmistificar algumas ideias erradas associadas à doença.
Entre as atividades a desenvolver estão visitas guiadas a quintas de produção biológica - também para aproximar agricultores da população mais urbana -, workshops de cozinha direcionados a crianças e jovens em Lisboa, Porto e Santarém e apoio a famílias no planeamento de compras e de refeições.
A iniciativa pretende promover sessões de musicoterapia para pessoas com Parkinson e cuidadores, através de sessões bissemanais de uma hora e meia. Segundo a Associação, cantar ajuda a controlar os sintomas da doença de Parkinson e promove bem-estar, autoconfiança e otimismo.
O projeto deu os seus primeiros passos em maio de 2023 e as sessões iniciais foram a base para criar um coro que permitiu vivenciar experiências fora da doença.
A ideia é dar continuidade a um projeto inicial, expandindo as atividades, promovendo apresentações, intercâmbios corais e realização de workshops vocais e de expressão musical.
Além de promover a componente psicológica e promover a socialização, cantar ajuda a reduzir os tremores que podem estar associados à doença e fomenta a melhoria da comunicação.
O principal objetivo é promover a saúde mental da comunidade idosa vulnerável do Algarve, região com elevado índice de envelhecimento e risco de pobreza.
As iniciativas passam por atividades de promoção do envelhecimento ativo e saudável, com foco na saúde mental.
O projeto decorre em três concelhos algarvios com cerca de 200 participantes. A Plataforma Saúde em Diálogo pretende alargá-lo de forma a incluir mais 50 idosos.
A ideia central é implementar atividades de terapia assistida por animais e atividades de estimulação de pessoas com deficiência intelectual, dirigidas a pessoas internadas na Clínica de S. José, das Irmãs Hospitaleiras de Lisboa.
O projeto visa incluir um animal como parte integrante do processo terapêutico, com intervenções supervisionadas por um profissional de saúde.
A Terapia Assistida por Animais pretende reduzir a agitação psicomotora e melhorar comportamentos em pessoas com deficiência mental ou intelectual. As experiências com esta terapia têm demonstrado até a possibilidade de diminuição das doses de fármacos necessárias.
O foco deste projeto é capacitar pessoas com doença mental grave, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida.
Pretende reabilitar e reintegrar na comunidade cerca de 30 pessoas com doença mental grave e destina-se a maiores de idade, com grau moderado ou reduzido de incapacidade psicossocial, estabilizados clinicamente mas que apresentam incapacidades nas áreas relacionais e de integração social.
Entre as atividades previstas estão oficinas de arte, espetáculos e passeios na natureza, por exemplo na zona do rio Nabão.
Nesta décima edição, os 51 projetos candidatos foram avaliados por um júri independente composto por:
Graça de Freitas - Médica e antiga Diretora-Geral da Saúde
Isabel Aldir - Médica e Consultora da Casa Civil da Presidência da República
José Pereira de Almeida - Médico, Teólogo e Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa
Maria de Belém Roseira - Jurista e antiga Ministra da Saúde
Maria do Céu Machado - Médica e Professora Catedrática jubilada
Miguel Múrias Mauritti - Jornalista e Diretor na HealthNews.pt
Ricardo Encarnação - Diretor Médico da Roche Farmacêutica
Desde 2015, as Bolsas de Cidadania já financiaram mais de meia centena de iniciativas num valor de cerca de 600 mil euros.