Anunciados os vencedores das Bolsas de Jornalismo em Saúde 2024

Foram anunciados no dia 22 de novembro os quatro projetos vencedores das Bolsas de Jornalismo 2024, uma iniciativa do Sindicato dos Jornalistas, em parceria com a Roche.

O objetivo destas Bolsas é essencialmente promover a criação de trabalhos jornalísticos de alta qualidade na área da saúde, através de reportagens aprofundadas, que contribuam para o aumento da literacia em saúde e para o esclarecimento da sociedade sobre temas considerados essenciais.

Eis os vencedores: 

Categoria Imprensa - Tiago Ramalho, jornalista do jornal Público, com a proposta: “Quem vence as narrativas sobre a saúde no Tik Tok?”. Esta proposta foi considerada pelo júri pela sua “inovação, originalidade, relevância e atualidade”, e por ser “uma área pouco explorada nos media”.

Categoria Digital - Daniela Costa Teixeira, da CNN Portugal, com o projeto intitulado “Uma segunda data de nascimento: a vida depois do diagnóstico de endometriose”.  O

júri destacou esta proposta pela “importância do tema, o foco na doença e na pessoa”.

Categoria Rádio - Fábio Jorge Monteiro Lino, da Rádio Renascença, com a proposta “Maternidades adiadas: como as portuguesas estão a criopreservar o futuro”. O

“interesse, oportunidade e originalidade” deste trabalho não passou despercebido ao júri, que lhe atribuiu o prémio.

Categoria Televisão - Ana Peneda Moreira, jornalista da SIC, com a proposta “Prescrição Social”, considerada pelo júri pela “abordagem surpreendente e pela visão holística, com a saúde abordada na sua dimensão física, mental e de relação com a comunidade".

Cada um destes projetos recebeu uma bolsa no valor de 2.500 euros, num total de 10.000 euros.

O Diretor-Geral da Roche Farmacêutica, André Vasconcelos, destaca a importância do jornalismo no mundo atual, embora reconheça os desafios que enfrenta:

“É com muito orgulho que continuamos a apoiar estas Bolsas de Jornalismo em Saúde. Estamos cientes dos desafios do jornalismo no mundo atual, mas nunca esquecemos a importância central que os jornalistas têm na construção de um mundo democrático e humanizado. 

Sabemos que o acesso a informação correta e responsável pode ser um fator decisivo na forma como as pessoas cuidam da sua saúde e da saúde das suas famílias. 

Num mundo de tanta desinformação, o  jornalismo é o nosso farol orientador, que protege o direito do cidadão à verdade. Na saúde, tão central na vida de todos nós, nunca poderemos esquecer o papel dos jornalistas no incremento da literacia da população”.

A concurso estiveram, este ano, vinte e oito projetos, analisados por um júri composto por: 

  •  Luís Simões, em representação do Sindicato dos Jornalistas; 

  • Maria Flor Pedroso, da parte do Clube dos Jornalistas; 

  • Miguel Crespo, do CENJOR;

  • Cláudia Ricardo, da Roche;

  • Rita Sá Machado, Diretora-Geral da Saúde.

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