Doentes crónicos e idosos são os mais afetados pela quebra de acesso a cuidados de saúde

Há um problema claro de acesso a cuidados de saúde por parte de doentes não-Covid. Por um lado, as pessoas manifestam receio. Por outro lado, o sistema não está a ser capaz de prestar esses cuidados.

Muitas doenças graves, incluindo patologias mais graves que a Covid-19, têm ficado para trás.

O diagnóstico é feito pelo presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e pelo bastonário da Ordem dos Médicos. E essa análise é também suportada pelose peloapresentados no âmbito do Movimento Saúde em Dia, uma parceria que envolve também a Roche.

O presidente da APAH, Alexandre Lourenço, pede que sejam investigadas as causas do excesso de mortalidade e de morbilidade este ano em Portugal:

“Existe um problema claro de acesso a cuidados de saúde a doentes não-Covid. É uma obrigação da autoridade de saúde investigar as razões para este excesso de mortalidade”.

Alexandre Lourenço destaca ainda que os doentes crónicos e os idosos são os mais afetados pela quebra de cuidados de saúde.

Também Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, sublinha que muitos doentes “foram deixados para trás”:

“Uma grande parte das doenças, como oncológicas, insuficiência cardíaca, diabetes, AVC, são muito mais graves que a doença Covid. Isso nós sabemos. E entendemos necessário um Movimento para libertar as pessoas do medo e para transmitir confiança para irem às unidades de saúde”.

O representante dos Médicos aponta para a urgência de serem tomadas medidas imediatas e de curto prazo, para que o sistema responda a todas as outras doenças.

Mais informações sobre o Movimento Saúde em Dia podem ser acompanhadas em

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