Um teste de diagnóstico é muito mais do que um número num papel

A declaração é de Nazli Sahafi, diretora-geral da Roche Diagnósticos, que entende ser fundamental “compreender a qualidade e o valor das soluções de diagnóstico existentes e ter em conta esse valor aquando das tomadas de decisão”, quando, realça, estudos internacionais demonstram que mais de 70% das decisões clínicas são suportadas no valor do diagnóstico e em que estas soluções são responsáveis por apenas 2% das despesas.

Numa altura em que o valor do diagnóstico é referido e associado à necessidade de deteção da infeção por SARS-CoV-2, a responsável pela filial portuguesa da companhia de diagnósticos realça o contributo da empresa a nível global no desenvolvimento de soluções inovadoras para fazer face à atual pandemia, bem como às habituais patologias presentes na comunidade.

Ao assegurar que as pessoas são testadas e diagnosticadas na altura certa, as soluções de diagnóstico desempenham um papel crucial na obtenção de melhores resultados para os doentes e para a comunidade. Ajudam a orientar e apoiar as decisões terapêuticas, melhorando a gestão da saúde.

Por isso, temos como visão investir, quem somos e tudo o que fazemos, em prol de uma comunidade saudável que tenha acesso aos melhores cuidados. Temos muita paixão em tudo o que fazemos e olhamos para as pessoas que nos rodeiam como os atores principais da comunidade saudável e a quem nos dedicamos diariamente. É para esta comunidade que queremos proporcionar acesso aos melhores cuidados, tendo em vista os existentes e em desenvolvimento.

Um diagnóstico precoce e preciso é essencial para a promoção da saúde e prevenção de doenças, bem como na escolha de tratamentos direcionados para alguns dos problemas de saúde mais graves do mundo. São estas respostas que procuramos trazer para a sociedade, através da paixão que temos pela inovação e pelo profundo compromisso em ter um impacto duradouro na comunidade, continuando a melhorar o padrão de cuidados disponível.

O nosso foco passa por dar resposta às principais necessidades de cuidados de saúde do país e em como podemos fornecer valor no percurso da vida da pessoa e da doença. Por um lado, analisámos quais as patologias com maior impacto em Portugal e, por isso, estamos focados no desenvolvimento e disponibilização de soluções inovadoras de diagnóstico para oncologia, doenças cardiovasculares, diabetes, doenças infeciosas e saúde da mulher. Por outro, queremos ir mais além e temos como compromisso contribuir para a melhoria de todo o percurso da pessoa e da sua potencial doença, desde as análises clínicas, passando pelo diagnóstico e, finalmente, na seleção do melhor tratamento.

Por último, ambicionamos colaborar com parceiros de forma a repensar a visão da prestação dos cuidados de saúde na sua plenitude e numa lógica de integração de cuidados. Particularmente, a compreensão sobre a contribuição real dos diagnósticos para a prestação de cuidados de saúde e o valor que aporta para as pessoas.

Um teste de diagnóstico é muito mais do que um número num papel. É necessário cada vez mais compreender a qualidade das soluções de diagnóstico existentes e ter em conta esse valor aquando das tomadas de decisão.

De acordo com um estudo internacional, os diagnósticos desempenham um papel de liderança em que mais de 70% das decisões clínicas são suportadas no valor do diagnóstico e em que estas soluções são responsáveis por apenas 2% das despesas. Os dados dos estudos clínicos e de avaliação económica de saúde demonstram o valor das nossas soluções holísticas e como estas podem ajudar o sistema de saúde a melhorar os resultados dos doentes e a gerir os seus recursos de forma mais eficaz. Isto significa que mais doentes podem receber cuidados de saúde, enquanto ajudamos a controlar os custos dos cuidados de saúde. A sustentabilidade tem impacto em todas as nossas decisões, desde a forma como desenhamos as nossas soluções até à forma como trabalhamos para moldar a prestação de cuidados.

Além da importância do diagnóstico precoce para promoção da saúde, prevenção da doença e seleção de tratamentos direcionados, o valor do diagnóstico reflete-se também nas soluções de apoio à decisão clínica que ajudam os profissionais de saúde a fazer o diagnóstico correto, na altura certa. Estas soluções ajudam a reduzir a hospitalização, permitem estratégias de tratamento personalizadas e melhoram a gestão de doentes crónicos num ambiente de cuidados de saúde em rápida mutação.

A Roche Diagnósticos tem um portefólio de soluções líder na indústria que está a ajudar a transformar a forma como as doenças são diagnosticadas, monitorizadas, tratadas e até prevenidas. Ao proporcionar o teste de valor médico correto, ajudamos a salvar a vida das pessoas.

O que podemos discutir vai mais além do simples resultado de um teste de diagnóstico. É olhar aqueles que são os custos para a sociedade e como podemos, através de uma intervenção precoce, prevenir ou atrasar a evolução da doença e, deste modo, reduzir alguns custos desnecessários, contribuindo para uma economia de custos.

Por fim, numa era digital, é também importante perceber que a utilização de dados é valiosíssima na contribuição que a área de diagnóstico, em conjunto com outros parceiros, pode proporcionar na melhoria da prestação de cuidados. É fundamental que a partilha de dados possa ser pensada como algo útil e trazer soluções que permitam transformar o big data em dados significativos e utilizáveis, nomeadamente no que respeita à prevenção da doença e os avanços que podem ser possíveis realizar. Neste aspeto, estamos a olhar para a forma como a inteligência artificial nos pode ajudar neste caminho.

Sim. É verdade. E temos contribuído em larga escala no rápido desenvolvimento e fornecimento de testes inovadores para fazer face às necessidades de diagnóstico existentes e aumentar a capacidade de testagem. Desde março, a Roche Diagnósticos desenvolveu e disponibilizou 13 diferentes soluções de diagnóstico (testes moleculares, serológicos, antigénio, entre outros) para ajudar ativamente Governos e autoridades de saúde a enfrentar esta situação pandémica de infeção por SARS-CoV-2, muitas das quais foram rapidamente disponibilizadas em Portugal.

Este foi um dos momentos em que sentimos que a nossa visão estava a ser realizada. Éramos responsáveis por dar acesso, precisávamos de fornecer testes a Portugal. Posso partilhar que a minha equipa foi de uma dedicação exemplar. E desde o início que temos colaborado com o Governo, autoridades de saúde e mesmo com outros atores da indústria, com o objetivo de dar a melhor resposta na luta contra este inimigo comum que todos precisamos de combater.

É bastante natural que tenha existido um foco na infeção por SARS-CoV-2, nesta crise imediata. Mas agora é o tempo de se olhar também para os efeitos a longo prazo. Os dados que têm sido apresentados e discutidos publicamente demonstram uma redução significativa na procura da prestação de cuidados de saúde, mesmo em situações provavelmente urgentes.  Isto terá efeitos imediatos para as pessoas e custos para a sociedade, a médio e longo prazo. Por mais que se adie a procura e a prestação de cuidados de saúde, a longo prazo os efeitos serão notórios e graves.

Basta pensar na ausência de diagnóstico em oncologia, insuficiência cardíaca, fertilidade e mesmo nos importantes programas de rastreio oncológico que, em particular, terá efeitos graves a longo prazo com um possível aumento do número de casos de doença avançada ou incurável.

É importante que vejam todo o potencial do diagnóstico. Conforme referi, há dados que demonstram que 70% das decisões clínicas são baseadas em testes de diagnóstico e que estes podem ter um papel fundamental na gestão da saúde, da otimização de custos e na contribuição para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, tendo presente que apenas representam 2% dos custos. A gestão dos cuidados de saúde passa cada vez mais pela identificação precoce, pela prevenção e por modelos preditivos que aportam valor à decisão clínica, diminuindo, controlando o impacto da doença e otimizando os recursos disponíveis no sistema. Em resumo, se pudesse ter um desejo era que olhassem para o resultado do diagnóstico não apenas como um número num papel, mas sim para o seu impacto e valor, para o doente e para o sistema de saúde.

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