
Natalia Martsenyuk
People Experience Associate
Sempre alegre e divertida, Natália está em casa desde 13 de março, e é com uma atitude bem disposta e muito positiva que nos diz: “portanto estou em casa há 80640 minutos (malta, há “converters” na net para isto)... estou há 0.0153 décadas em casa !”.
Apanhada de surpresa por uma mudança radical nas suas rotinas diárias, fala-nos dos novos percursos que faz diariamente: “agora a deslocação é para a sala, que é onde fica o novo escritório, mas antes a passagem pela cozinha para dar comida aos gatos e beber um café, onde muitas vezes encontro o meu namorado…”
Os dias passam a correr entre rotinas domésticas, trabalho e videochamadas. Sem filhos, tem outros companheiros com quem divide o escritório - “os gatos por vezes também participam nas “calls”. Apesar da sequência vertiginosa dos dias, consegue “aproveitar o sol na cara num quintal que nunca foi tão utilizado…”
Habituada à correria, Natália encontrou, no confinamento, outras formas de continuar a manter algumas das suas rotinas, adaptadas agora a um ambiente mais restrito e a contactos sociais mais virtuais:”depois do trabalho, 10 páginas de um livro e sigo para o ginásio. Há um novo que abriu aqui perto, o 'Zoom', onde arranjei uma personal trainer, a minha irmã.”
O tempo passado em casa permitiu que a Natália desenvolvesse novas competências, até então deixadas de lado: “para o jantar não há take away do Sr. Valada, então tivemos que nos adaptar. Mas não fazemos só almoços e jantares. Infelizmente, também há bolos, panquecas e quiches. Com isto, tivemos que implementar mais uma atividade nova que é o “jogging”. Haja tempo para tudo! “
Numa fase em que começamos a repensar o regresso a rotinas mais “normais”, quisemos perceber que receios existem e como é planeado o futuro. Num tom leve, Natália brinca: “antes de dormir, penso um pouco sobre como vai ser o processo de ir à praia... ainda não consegui definir nenhum plano."
No entanto, é inevitável ter alguns anseios: “O maior medo que tenho é pela saúde da minha família e das pessoas que me são próximas. Mas, também penso no impacto que esta situação está a ter e vai ter, a longo prazo, nas nossas vidas e no nosso país.”
Porque cerca de 140 pessoas se encontram a trabalhar remotamente, é imperativo perceber como se reestruturou a equipa de Recursos Humanos, para conseguirem continuar a apoiar todos os colaboradores?
Natália considera que não houve necessidade de reestruturar: “houve sim uma adaptação. Continuamos em contacto com toda a gente e o que vemos, efetivamente, é que as pessoas sabem 'onde estamos' e como falar connosco. A tecnologia é incrível, de facto.Tivemos que repensar alguns processos , e a colaboração com outras equipas foi essencial. Mas a tecnologia é incrível, e permite-nos fazer 'tudo'.”
A existência de um “Daily Check” permitiu que toda a equipa conseguisse partilhar anseios:”para além de nos ajudar com o trabalho, aquece o coração!”
Quando questionada sobre a possibilidade de termos uma Roche diferente, pós- Covid19, a resposta de quem acredita que não há motivos para receios: “Creio que a Roche está a adaptar-se e a transformar-se, estamos “alive & kicking” e é para continuar!”
Não podíamos terminar sem saber que “revelações” positivas teve a Natália durante este período de confinamento:
“Há espreguiçadeiras a 20 e poucos euros no AKI e são “top”!
“A tecnologia é incrível! Estamos longe uns dos outros, mas podemos ver e falar, fazer workouts via zoom com os irmãos, ter almoços virtuais e wine saturdays com os amigos!”
“Na Roche, continuamos todos ligados, disponíveis uns para os outros, a trabalhar, a partilhar, a criar coisas novas, e a descobrir juntos esta loucura do 'new normal”