Diagnóstico das Doenças Cardiovasculares

Na maior parte das situações as evidências de infeção crónica pelo vírus da hepatite C, como por exemplo aumento dos níveis das enzimas hepáticas, são descobertas acidentalmente em análises laboratoriais de rotina, realizadas no âmbito de um exame clínico ou de uma dápa de sangue.

Os testes de diagnóstico da hepatite C dividem-se em três grandes categorias:

Exames radiológicos do fígado

  • Ecografia;
  • Tomografia computorizada;
  • Ressonância magnética;
  • Elastografia hepática (Fibroscan®)

 Exames invasivos ao fígado

Biópsia hepática.

Análises laboratoriais

  • Técnicas que detetam os anticorpos anti-VHC: ELISA (EIA) e RIBA;
  • Técnicas baseadas em biologia molecular que detetam o genoma viral: RNA do VHC.

Deteção e Quantificação do ARN viral por técnicas de PCR

A técnica de PCR - polimerase chain reaction - é uma técnica de biologia molecular que permite detetar o genoma do vírus da hepatite C - VHC: Este tipo de testes é tão sensível que pode detetar uma quantidade de vírus até ao limite inferior de 50 UI/ml o que é equivalente a 100 cópias (ou partículas virais) por mililitro de sangue. Este método também está na base da técnica que se utiliza para determinar o genótipo do vírus da hepatite C (genótipo).

Em síntese, a genotipagem envolve uma amplificação da região do genoma viral e depois uma técnica de hibridação. A genotipagem é extremamente importante pois os diferentes genótipos virais respondem de forma diferente ao tratamento. Uma vez que o vírus sofre mutações muito fácil e rapidamente, é frequente encontrarmos, no mesmo doente, várias cópias, geneticamente diferentes, de vírus da hepatite C designadas por "quasisespecies". Por outras palavras, na infeção pelo VHC existe um conjunto de ARNs do vírus da hepatite C ligeiramente diferentes do ponto de vista genético mas são todos de um só genótipo. Também para a determinação das "quasisespecies" a PCR é a técnica de base utilizada.

 

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Informação traduzida e adaptada de www.health-kiosk.ch